Em muitos países do globo os gatos já são a maioria quando falamos em animais domésticos. No Brasil eles apresentado um crescimento mais acentuado que os cães, e a previsão é que ainda nesta década eles ultrapassem o número de cães de estimação; não há dúvidas os felinos tem ganhado o coração e o lar de muitas pessoas. Mas você sabe de onde se originou os gatos que conhecemos hoje?

O início da domesticação

A domesticação dos gatos é recente quando comparada a domesticação dos cães. A mesma tem inicio entre 7 mil a 100 a.C..
Acredita-se que a partir do momento em que o humano deixa de ser caçador coletor e começa a se organizar em vilas, inicia-se o cultivo de grãos, principalmente trigo e cevada, resultando no aparecimento de roedores, o qual atraiu os pequenos felinos, que tiveram uma aproximação cautelosa aos vilarejos, e aos poucos tiveram entrada nos lares. Porém muito ainda se discute se o gato ainda está em processo de domesticação, uma vez que seu período é muito recente e ainda carrega muitos costumes de seu antepassado selvagem.  

Pouca sabemos da entrada do animal no Brasil, mas a teoria mais aceita é de que o mesmo tenha vindo junto aos colonizadores europeus, como animais de estimação ou para ajudar no combate de roedores.

A evolução da Alimentação dos Gatos

A domesticação do gato resultou em mudança dos hábitos alimentares, resultando na adaptação ao novo estilo de vida, porém ele ainda possui muito das características de seus antepassados, os quais viviam em regiões de clima árido, sendo assim tinham habito de grande ingestão de água ao longo do dia; os mesmos eram caçadores de animais pequenos, sendo assim possuíam dieta com alta quantidade de proteína, altamente digestíveis, moderado nível de gordura e baixos níveis de carboidratos. Tal dieta pode ser observada até hoje como as necessárias dos gatos, os quais se apresentam como carnívoros estritos e possuem baixa aceitação a carboidratos. O ambiente tem uma ligação direta com consumo, em dias mais quentes e úmidos, a redução é certa, servindo também para locais com más condições higiênicas e que gerem estresse ao animal. Além disso, a fisiologia do gato deve ser respeitada para uma boa nutrição, levando em consideração a idade e se o animal é castrado ou não, outro momento importante sendo a fêmea em fase de gestação e lactação, que além de possuir alimento a vontade, deve estar recebendo ração para filhotes, pois, por estarem em déficit calórico, necessitam de bastante energia.

Muitos dos comportamentos que nossos gatos apresentam hoje em dia vem de seus ancestrais, por ter sua domesticação muito mais recente que se comparado ao cão, seus extintos aos antepassados se apresentam mais fortes. Alguns comportamentos podem se apresentar indesejáveis aos tutores, como arranhadura, marcação de objetos com urina, extinto de caça ainda muito presente e difícil socialização com outros animais.

Por este motivo é importante conhecer sua evolução e entender o comportamento dos gatos, para não causa estresse e desconforto ao pet.